“Sabemos que não existem sociedades imunes ao tráfico de seres humanos e que Portugal não é excepção na existência deste crime.
Por isso, enfrentar este problema, sob qualquer forma de manifestação e sob qualquer forma de acção é um dever de todos nós, quer enquanto profissionais com missões e atribuições especÃficas, quer enquanto cidadãos e cidadãs de um Estado de Direito, onde o primado de intervenção deverá ser sempre o dos Direitos Humanos.
Para combater a opacidade que caracteriza o fenómeno do tráfico – opacidade sobre o que dele conhecemos – para melhor intervir – prevenção, sensibilização, apoio e/ou combate – foi criado o Observatório do Tráfico de Seres Humanos (Decreto-Lei nº229/2008, 27 de Novembro).
Enquadrado no I Plano Nacional contra o Tráfico de Seres Humanos (2007-2010), o Observatório é o corolário lógico de uma história de intervenção mais abrangente, de âmbito nacional e transnacional, na qual o Ministério da Administração Interna sempre se mostrou activo, trabalhando em parceria e demonstrando o seu compromisso para a elaboração de estratégias anti-tráfico.
Mas é também o inÃcio de um novo capÃtulo, para o qual contamos com o contributo de todos e de todas, mais despertos para essa realidade que é o tráfico de pessoas.”