Prémio VIDArte – A arte contra a violência doméstica
Prémio VIDArte – A arte contra a violência doméstica
O prémio VIDArte tem como objetivo distinguir trabalhos artísticos – nas áreas de cinema, teatro e literatura, separadamente – divulgados durante a vigência do V Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género (2014-2017), que tenham focado a temática da violência doméstica.
São admitidas a concurso obras portuguesas ou coproduções, cuja expressão seja a língua portuguesa, que tenham chegado ao público durante o período definido, e que procurem retratar:
– a violência resultante de um desequilíbrio de poder entre homens e mulheres, que se traduz em atos de violência física, psicológica e sexual, e cujas vítimas são, na sua grande maioria, mulheres;
– a violência enquanto obstáculo à concretização dos objetivos de igualdade, desenvolvimento e paz, que viola, dificulta ou anula o gozo dos direitos humanos e as liberdades fundamentais.
Neste sentido, privilegiar-se-ão obras que tenham visado:
- Desconstruir os estereótipos de género, que sustentam a manutenção de relações íntimas assimétricas, baseadas em dinâmicas de poder e controlo de um dos membros sobre o outro;
- Retratar as consequências – pessoais e sociais – que a vivência/exposição a situações de violência doméstica comporta;
- Diminuir a tolerância social face à violência doméstica;
- Promover uma cultura de não-violência, assente nos princípios da igualdade e do exercício da cidadania.
- O júri, constituído por cinco elementos, é presidido pela/o Presidente da CIG, sendo os restantes quatro elementos individualidades de reconhecida competência nas áreas artísticas a concurso – teatro, cinema e literatura – e nas áreas temáticas da promoção da igualdade de género e do combate à violência doméstica.
1.ª ed., 2013
Categoria Curta-metragem, «ZOO», da realizadora Margarida Leitão e produção Ukbar Filmes;
Categoria Teatro, a peça «Faz Escuro nos Olhos», do coletivo GRIOT.
2.ª ed., 2015
Categoria Artes Plástica, «O Fardo», de Carlos Farinha;
Categoria Literatura, «A inocência das facas», Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação da Trofa;
Categoria Teatro, «Não interessam as rosas», Teatro das Beiras.
3.ª ed., 2017
Com Menção Honrosa:
Categoria Teatro, “Ruínas”, da Ar de Filmes, Lda.
Categoria Documentário, “A Tua Voz”, de Alexandra Alves Luís e Margarida Cardoso
Categoria Artes Plástica, “A revolta dos panos”, de Arturo Cancio Ferruz, em colaboração com a Coolabora, CRL.
Prémio Vidarte
Categoria Artes Plásticas, “Retrato de um Agressor”, de Cristina Maria Vaz.
Última atualização em 24 de janeiro de 2019