Celebramos hoje o Dia Internacional da Língua Materna | 21 de fevereiro
A língua materna, também conhecida como idioma materno, língua nativa ou primeira língua, é a língua que cada pessoa começa a adquirir logo que nasce e cria o vínculo afetivo-linguístico.
Trata-se do primeiro idioma que uma pessoa aprende, aquele que se domina melhor. Sendo, também, a língua que se fala num determinado país ou região, é relativa a quem é natural desse espaço e que se adquire, portanto, de forma natural, através da interação com o meio envolvente e está relacionada com as primeiras lembranças que a pessoa possui da sua infância.
Assim, a língua não é um mero veículo de comunicação. Encerra em si uma carga afetiva e é, para cada pessoa, estruturante da sua identidade e pertença. A língua, a par da bandeira, da constituição e de outros símbolos identifica, também, as nações e os povos.
Por outro lado, as palavras de uma língua, além de serem elementos centrais da nossa comunicação, são uma ferramenta de poder, capazes de moldar pensamentos, atitudes e comportamentos.
As palavras que escolhemos têm um impacto significativo na sociedade, podendo ser utilizadas para enaltecer, dignificar e valorizar, mas também para oprimir, acentuar injustiças e promover desigualdades.
Comunicar usando linguagem inclusiva permite combater estereótipos, contribuindo, desta forma, para afirmar o princípio constitucional da igualdade.
Esta forma de comunicação é um meio de reconhecimento de todos os membros da sociedade, legitimando, assim, a sua presença no meio linguístico.
O uso do masculino genérico, ou “falso neutro”, contribui para a perpetuação de estereótipos de género e para a invisibilizar pessoas e grupos de pessoas.
Usar uma linguagem inclusiva, que respeita o direito de todas as pessoas, é mais fácil do que pensa.