CIG forma profissionais da Administração Pública em prevenção da violência contra as mulheres

Realizou-se no dia 24 de setembro, em formato online, a ação de formação Prevenção Primária da Violência Contra as Mulheres e Violência Doméstica, com um total de 133 pessoas.

Esta ação, uma parceria com a JurisAPP, desenvolveu-se em torno do “Guia de Requisitos Mínimos para Programas e Projetos de Prevenção Primária da Violência Contra as Mulheres e Violência Doméstica”.

O trabalho de prevenção primária foca-se em abordar as causas estruturais da violência, promovendo a igualdade e a justiça social como bases para a promoção de relações saudáveis.

Pretende-se que as diretrizes estabelecidas no GUIA possam ser amplamente adotadas, contribuindo para a criação de políticas públicas e programas mais eficazes na redução e eliminação da violência doméstica, de género e contra as mulheres, promovendo assim uma cultura de paz e respeito pelos direitos humanos e pela diversidade das pessoas.

A conscientização crítica em relação aos direitos fundamentais de cada pessoa também se revela essencial para mudar mentalidades e fomentar uma sociedade que não tolere nenhuma forma de violência.

Com o objetivo de disseminar práticas eficazes e eficientes na conceção, implementação e avaliação de programas de prevenção primária focados na erradicação deste problema social, a ação teve como destinatários profissionais da Administração Pública (local e central), do setor da economia social, do setor privado empresarial, com intervenção e/ou interesse em desenvolver projetos/programas na prevenção primária da VMVD e profissionais da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica.

A iniciativa procurou capacitar profissionais e entidades, através de conteúdos e metodologias alinhadas com o referido Guia. Este processo de capacitação envolve o desenvolvimento de competências que procuram servir de mote para elaboração, implementação e avaliação criteriosa de programas de prevenção primária, assegurando que cada ação implementada tenha impacto mensurável e positivo na prevenção na área da violência doméstica, de género e contra as mulheres.