O que queres ser quando fores grande?
Neste Dia Mundial da Criança, a CIG quis saber quais os sonhos e as paixões das crianças e de que forma elas percecionam as profissões ao nível do género.
Para isso, perguntámos às alunas e aos alunos do 4º da Escola Fernão Pó, no Bombarral, o que querem ser quando forem grandes.
As respostas variam entre profissões tradicionais e modernas, refletindo influências familiares, sociais e tecnológicas, mas todas consideram não haver diferenças entre homens e mulheres na realização de qualquer profissão.
Sabemos que os estereótipos moldam as nossas escolhas profissionais, mais do que imaginamos. Desde tenra idade, as raparigas são direcionadas para certas carreiras, enquanto os rapazes para outras, criando uma divisão desigual no mercado de trabalho que perpetua disparidades salariais.
Desafiando estes estereótipos, podemos construir uma sociedade mais equitativa. Encorajar as raparigas e mulheres a explorar áreas tradicionalmente dominadas pelos homens e vice-versa é essencial para uma distribuição justa de oportunidades e rendimento.
Além disso, a divisão do trabalho doméstico e de cuidado afeta particularmente as mulheres, que ainda assumem a maior parte das responsabilidades. Enquanto os homens são frequentemente encorajados a dedicarem-se exclusivamente ao trabalho remunerado.
Mudar estes padrões requer uma abordagem holística. Educação, sensibilização e políticas que promovam a igualdade de género em todos os aspetos da vida são fundamentais para criar uma sociedade mais justa e inclusiva onde todas as pessoas tenham oportunidades iguais.
Mantenhamos a convicção das meninas e meninos da Escola Fernão Pó Bombarral. Em conjunto, podemos lutar por um futuro onde cada pessoa tenha a liberdade de seguir os seus sonhos, independentemente do sexo.