Comunicação e Igualdade entre Mulheres e Homens na ARS do Alentejo
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo promoveu, no passado dia 3 de março, uma formação online sobre Comunicação Institucional e Igualdade entre Mulheres e Homens, realizada pela CIG e destinada ao pessoal técnico daquela estrutura de saúde.
A sessão de formação teve a duração de 3 horas e meia e visou a capacitação técnica para responder, de forma mais adequada e concertada e no âmbito dos serviços de saúde, aos problemas da comunicação nos vários contextos de vida, incluindo no quadro das relações interpessoais. A sessão foi dinamizada por Teresa Alvarez, da CIG, e incidiu sobre as representações sociais de género e a comunicação visual e linguística, bem como as estratégias comunicacionais de inclusão/exclusão na ótica das relações sociais de género e, ainda, a legitimidade e fundamentos para o uso pelo Estado de uma comunicação inclusiva de mulheres e de homens. Procurou-se igualmente compreender como a comunicação, ao ser marcada pelas representações sobre o feminino e o masculino e pelas relações sociais entre mulheres e homens, influencia os comportamentos relativos à saúde e as práticas das organizações que atuam no domínio da saúde.
Organizada pelo serviço de formação, assistiram à sessão 18 técnicas da ARS do Alentejo provenientes, no seu conjunto, de diferentes serviços como o Departamento de Saúde Pública e Planeamento e a Unidade de Gestão de Recursos Humanos da ARSA, as Unidades de Cuidados Continuados de Arronches e de Évora, a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, o Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central, a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências de Elvas e, ainda, o Hospital do Espirito Santo, de Évora.
Na parte final da sessão, o debate evidenciou o interesse e as preocupações em torno da igualdade social entre homens e mulheres, incluindo questões relativas à educação familiar, à tomada de decisão, à paridade e à comunicação no interior da ARSA. Foi ainda referida a importância da área da comunicação inclusiva para um eventual plano para a igualdade e a intenção de promover este tipo de formação destinada à saúde escolar.