Formação para profissionais pretende incutir comunicação mais inclusiva
No âmbito do protocolo estabelecido entre a CIG e a Escola Superior de Comunicação Social, decorreu nos dias 9 e 11 de dezembro, uma formação subordinada ao tema “Género, Comunicação e Media: que desafios?”, à qual assistiram 50 participantes, a maioria dos quais profissionais de comunicação e jornalismo.
A formação baseou-se num tronco comum de módulos de enquadramento (histórico, sociológico e político-legal do género; violência de género e comunicação; perspetivas de género nas notícias) e num segundo momento, de natureza mais aplicada, providenciou um conjunto de workshops que permitiram trabalhar as questões de género nas diversas áreas da comunicação mediada: comunicação organizacional, publicidade, multimédia e jornalismo, indo desta forma ao encontro da diversidade de interesses e experiências profissionais e pessoais das pessoas participantes.
Esta ação enquadra-se no Plano de Ação para a Igualdade entre Mulheres e Homens 2018-2021, dinamizada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e a Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa (ESCS-IPL), em parceria com o CENJOR – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas e o GT de Género e Sexualidades da SOPCOM.
Esta iniciativa está em linha com outras ações de formação dirigidas a profissionais e comunicação, realizadas em vários pontos do território nacional (Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Covilhã) em parceria com o CENJOR e, mais recentemente, o Sindicato dos Jornalistas.
Pretende-se com estas ações formativas:
- fomentar um olhar crítico sobre as mensagens (texto, imagem e som) estereotipadas do ponto de vista das relações e dos papéis de género nos conteúdos jornalísticos, publicitários, de comunicação interna ou de entretenimento;
- sensibilizar para o papel que os profissionais da comunicação devem desempenhar na desconstrução de estereótipos de género, no sentido de produzirem conteúdos que contribuam para a eliminação de práticas de desigualdade de género nos media.