FAQ para Aviso POISE-37-2017-06 | 3.17.1
Aviso: POISE-37-2017-06 | 3.17.1 – Estruturas de atendimento, acompanhamento e apoio especializado
Concurso dirigido ao apoio a estruturas de atendimento, acompanhamento e apoio especializado a vítimas de violência doméstica e violência de género e sensibilização e produção de materiais nestas áreas.
Data de início: 19.06.2017
Data de encerramento: 15.09.2017
Perguntas e respostas relacionadas com o Aviso (FAQ)
- 1. O que é a Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica?
- De acordo com o disposto na Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 129/2015, a Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica é o conjunto de organismos vocacionados para o apoio às vítimas, incluindo o organismo da Administração Pública responsável pela área da cidadania e da igualdade de género, o Instituto de Segurança Social, I.P., as casas de abrigo, as estruturas de atendimento, as respostas de acolhimento de emergência, as respostas específicas de organismos da Administração Pública e o serviço telefónico gratuito com cobertura nacional de Informação a Vítimas de Violência Doméstica.
Cabe ao Estado promover a criação, a instalação, a expansão e o apoio ao funcionamento das casas de abrigo e restantes estruturas que integram a rede nacional.
- De acordo com o disposto na Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 129/2015, a Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica é o conjunto de organismos vocacionados para o apoio às vítimas, incluindo o organismo da Administração Pública responsável pela área da cidadania e da igualdade de género, o Instituto de Segurança Social, I.P., as casas de abrigo, as estruturas de atendimento, as respostas de acolhimento de emergência, as respostas específicas de organismos da Administração Pública e o serviço telefónico gratuito com cobertura nacional de Informação a Vítimas de Violência Doméstica.
- 2. Que entidades integram a Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica?
- Com exceção das Casas de Abrigo e das Respostas de Acolhimento de Emergência, as quais, pela sua natureza, têm localização confidencial, todas as estruturas de atendimento a vítimas de violência doméstica existentes no território nacional (continente e ilhas) encontram-se mapeadas no Guia de Recursos na área da Violência Doméstica, gerido pela CIG e disponível em http://www.igualdade.gov.pt/guiaderecursosvd/.
- 3. Que requisitos têm que cumprir as entidades que fazem parte da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica?
- Conforme disposto pela alínea j) do artigo 58.º, da Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 129/2015, de 3 de Setembro, a CIG assegura a supervisão técnica nas respostas específicas de atendimento e de acolhimento de vítimas, procedendo à verificação da conformidade dos procedimentos adotados com as orientações técnicas nacionais, comunitárias e europeias sobre a matéria e à sua articulação com as políticas públicas, bem como à monitorização do trabalho das equipas quanto aos modelos de intervenção e práticas de atuação, que deve atender às orientações emanadas pelos serviços de segurança social, e à formação, informação e atualização das competências técnico-científicas das pessoas que as integram.
Neste âmbito a CIG definiu um Guia de requisitos mínimos de intervenção em situação de violência doméstica e violência de género, cujo cumprimento é obrigatório para todas as entidades da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, e que se encontra acessível em …Guia_requisitos_minim_intervenc_situac_violencia_domestica_e_de_genero.pdf
Todos os intervenientes na rede e todas as entidades que com a mesma cooperam devem articular‐se tendo em vista a concretização, em cada momento, das medidas que se revelarem mais adequadas à proteção das vítimas.
- Conforme disposto pela alínea j) do artigo 58.º, da Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 129/2015, de 3 de Setembro, a CIG assegura a supervisão técnica nas respostas específicas de atendimento e de acolhimento de vítimas, procedendo à verificação da conformidade dos procedimentos adotados com as orientações técnicas nacionais, comunitárias e europeias sobre a matéria e à sua articulação com as políticas públicas, bem como à monitorização do trabalho das equipas quanto aos modelos de intervenção e práticas de atuação, que deve atender às orientações emanadas pelos serviços de segurança social, e à formação, informação e atualização das competências técnico-científicas das pessoas que as integram.
- 4. Como pode uma entidade passar a fazer parte da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica?
- De acordo com a alínea i) do Artigo 58.º da Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 129/2015, de 3 de setembro, compete à CIG certificar as entidades cuja atividade na área da violência doméstica implique, pela sua relevância, integração na rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica.
Assim, todas as entidades que vierem a receber apoio financeiro ao abrigo do presente aviso ficam obrigadas a submeter-se ao processo de certificação que ocorrerá junto de todas as entidades que tenham ou venham a ter respostas implementadas no território: estruturas de atendimento, casas de abrigo e/ou respostas de acolhimento de emergência.
- De acordo com a alínea i) do Artigo 58.º da Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 129/2015, de 3 de setembro, compete à CIG certificar as entidades cuja atividade na área da violência doméstica implique, pela sua relevância, integração na rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica.
- 5. Podem-se candidatar ao presente concurso para apresentação de candidaturas, ao abrigo do Aviso n.º POISE-37-2017-06, entidades que não façam parte da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica?
- Podem-se candidatar ao presente concurso entidades que não façam parte da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, desde que demonstrem em sede de candidatura ter condições para cumprir com o previsto no Guia de requisitos mínimos de intervenção em situação de violência doméstica e violência de género, acessível em
…Guia_requisitos_minim_intervenc_situac_violencia_domestica_e_de_genero.pdf.
Todas as entidades que vierem a ser financiadas terão que se submeter ao processo de certificação e à supervisão técnica, previstas no artigo 58.º da Lei n.º 112/2009, de 16 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 129/2015, de 3 de Setembro, a desenvolver pela CIG junto de todas as entidades que tenham ou venham a ter respostas implementadas no território: estruturas de atendimento, casas de abrigo e/ou respostas de acolhimento de emergência.
- Podem-se candidatar ao presente concurso entidades que não façam parte da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, desde que demonstrem em sede de candidatura ter condições para cumprir com o previsto no Guia de requisitos mínimos de intervenção em situação de violência doméstica e violência de género, acessível em
- 6. Podem-se candidatar ao presente concurso para apresentação de candidaturas, ao abrigo do Aviso n.º POISE-37-2017-06, entidades com projetos apoiados no âmbito da Tipologia de Operações 3.16 do POISE, dirigida ao apoio financeiro e técnico a organizações da sociedade civil que atuam no âmbito da IG, em que uma das atividades financiadas são estruturas de apoio e atendimento?
- Não obstante a complementaridade que pode e deve existir entre diferentes projetos, nomeadamente aqueles que recorrem a financiamento público, entende-se que entidades com estruturas de apoio e atendimento que estejam a ser financiadas ao abrigo da Tipologia de Operações 3.16 não podem candidatar-se a apoios no âmbito do presente concurso, exceto nas situações em que se tratar de outra estrutura de atendimento localizada noutro território de intervenção.
- 7. As entidades que apresentarem candidaturas ao aviso n.º POISE-37-2017-06 podem incluir na candidatura ações de informação e sensibilização e edição de materiais formativos e informativos ao abrigo das alíneas ii. e iii. do ponto 3 do respetivo aviso. Existe alguma limitação na elegibilidade destas ações?
- O aviso n.º POISE-37-2017-06, no âmbito da ação 3.17.1, tem como objetivo apoiar intervenções no âmbito do atendimento, acompanhamento e apoio especializado a vítimas de violência doméstica e violência de género, bem como a sensibilização e a produção de material formativo e informativo de suporte às atividades, exclusivamente no âmbito da violência doméstica e violência de género (vide ponto 2 do respetivo aviso).
Assim, as ações de informação e sensibilização, previstas na alínea ii. do ponto 3 do aviso, e as ações de preparação e edição de materiais formativos e informativos terão que estar enquadradas no âmbito e objetivo da ação, isto é, a violência doméstica e a violência de género. Neste sentido, as ações a desenvolver devem-se circunscrever a estas temáticas, garantindo assim a articulação com o trabalho desenvolvido pela estrutura de atendimento, acompanhamento e apoio especializados.
De acordo com a alínea ii. do ponto 3 do aviso, as ações de informação e sensibilização devem focar-se na prevenção primária da comunidade local, o que pode ser alcançado, quer através de ações dirigida ao público em geral, quer através de ações dirigidas a públicos específicos.
- O aviso n.º POISE-37-2017-06, no âmbito da ação 3.17.1, tem como objetivo apoiar intervenções no âmbito do atendimento, acompanhamento e apoio especializado a vítimas de violência doméstica e violência de género, bem como a sensibilização e a produção de material formativo e informativo de suporte às atividades, exclusivamente no âmbito da violência doméstica e violência de género (vide ponto 2 do respetivo aviso).
- 8. A entidade deverá anexar à candidatura a Memória Descritiva do Projeto?
- É recomendável anexar à candidatura a Memória Descritiva do Projeto cujo conteúdo deverá caracterizar de forma precisa e objetiva a operação, de acordo com a estrutura que a entidade considerar que melhor se adapta ao seu projeto e que permita a sua avaliação em função dos critérios de seleção que constam da grelha de análise.
- 9. As candidaturas ao presente aviso para abertura de concurso podem ser apresentadas em parceria com outras entidades repartindo o orçamento pelos vários parceiros?
- O presente aviso não prevê a submissão de candidaturas em parceria, pelo que as entidades que se quiserem candidatar devem fazê-lo sozinhas, assumindo a totalidade do orçamento proposto.
Esta situação não impede as entidades beneficiárias de identificarem, em sede de candidatura, as parcerias por si desenvolvidas, com maior ou menor grau de formalidade, e que podem beneficiar a execução do projeto. A apresentação de evidências destes compromissos não é obrigatória, mas pode valorizar a candidatura.
Contudo, quer a execução física, quer a execução financeira, serão sempre da responsabilidade exclusiva da entidade proponente da candidatura e apenas a esta dizem respeito.
- O presente aviso não prevê a submissão de candidaturas em parceria, pelo que as entidades que se quiserem candidatar devem fazê-lo sozinhas, assumindo a totalidade do orçamento proposto.
- 10. As metas definidas no ponto 14 do aviso de abertura de concurso para apresentação de candidaturas para cada indicador de realização e de resultado definidos são vinculativas para as entidades beneficiárias?
- Os valores definidos no ponto 14 do aviso de abertura de concurso referem-se ao resultado que se pretende atingir com a dotação global colocada a concurso, isto é, o somatório dos resultados de todos os projetos financiados deverá ser maior ou igual à meta estabelecida. Neste sentido, em sede de candidatura, as entidades terão que identificar o seu contributo para este resultado.
Última atualização em 31 de agosto de 2017