Regulador da aviação de Cabo-Verde avança para nova sede e quer contratar mais mulheres (C/ÁUDIO)
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Praia, 17 set 2024 (Lusa) – A Agência de Aviação Civil (AAC) cabo-verdiana vai construir uma nova sede e quer aproveitar a oportunidade para “atrair e contratar” mais mulheres e promover a igualdade de género, disse hoje o presidente do organismo.
“A AAC está a crescer e é preciso preparar a instituição para novos desafios: vamos aumentar o número de colaboradores e o nível de qualificação”, referiu ainda o presidente da instituição, Mário Margarito Gomes, na Praia, à margem de um seminário sobre a inclusão de género e sustentabilidade ambiental no setor.
Uma das abordagens pretende começar pelos mais novos, com o desenvolvimento de um projeto para a promoção da aviação civil nas escolas, para tentar equilibrar a empregabilidade das mulheres, não só na AAC, mas também no setor.
O seminário que termina na quarta-feira está enquadrado nas comemorações dos 20 anos da instituição.
O setor ocupa “mais homens” que mulheres e que isso significa que “há mais trabalho a fazer”, acrescentou o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, que presidiu à cerimónia de abertura do seminário, comprometendo-se com políticas públicas assertivas.
Ainda no que respeita ao setor, prometeu a revisão do quadro legal da aeronáutica civil para “aumentar a eficiência e desburocratizar, sem perder o rigor da função de regulação, que tem a segurança como o elemento fundamental”.
A nova sede da AAC deve estar pronta em 2026 e vai ocupar uma área de 1.400 metros quadrados, na avenida do Aeroporto Internacional Nelson Mandelam, na Praia.
A infraestrutura vai incluir um espaço para construção de uma academia e um museu.
No que toca à sustentabilidade ambiental, “Cabo Verde não polui muito”, referiu o presidente da AAC.
“Temos estado a monitorizar” as emissões de gases com efeito de estufa, referiu, a par da incorporação de medidas como a utilização de biodiesel e energias renováveis nos aeroportos, indicou.
Para o responsável, esses são investimentos que o país tem de fazer para fazer a transição energética.
ROZS // JMC
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Fonte: LUSA