CIG faz 45 anos e lança Boletim Estatístico
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género celebra hoje, 17 de novembro, 45 anos de existência. Durante o seu percurso, já foi Comissão da Condição Feminina (1975), Comissão para a Igualdade e os Direitos das Mulheres (1991) e, desde 2007, a atual denominação. Independentemente do título que detém, os objetivos mantêm-se: a defesa e promoção dos direitos humanos.
A Violência contra as Mulheres, Doméstica e de Género tem recebido particular atenção quer no seu combate, quer no conhecimento aprofundado das assimetrias que a alimenta. Mas também a desconstrução de estereótipos, a recusa ao discurso de ódio, os usos do tempo, ainda tão desigual entre mulheres e homens, a diferença salarial, a dupla jornada o risco acrescido de pobreza para as mulheres, ou a ameaça de perda de direitos.
No dia que assinala os seus 45 anos de existência, a CIG lança a edição 2022 do Boletim Estatístico, documento que reflete as realidades das vidas de mulheres e homens em Portugal, dando continuidade a um instrumento que a CIG tem vindo a disponibilizar desde 1980, por ocasião da 2ª Conferência Mundial sobre as Mulheres, das Nações Unidas.
Os dados agora publicados, permitem-nos compreender os resultados do trabalho realizado desde 17 de novembro de 1977, pela, então, Comissão da Condição Feminina, mais tarde Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres e hoje Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, para promover a igualdade e a não discriminação.
Hoje, como há 45 anos, continuamos a lutar por uma vida melhor, mais digna para todas as pessoas, homens e mulheres.
Trabalhar para a promoção da igualdade entre mulheres e homens, combater e erradicar a discriminação de género, a violência contra as mulheres e a violência doméstica e o tráfico de seres humanos é o propósito a que a CIG se propõe.