Estudo mostra que 50% das empregadas de limpeza sentem receio de contrair COVID-19
De acordo com o estudo “Limpezas em tempo de pandemia: entre a precariedade e os riscos na saúde das trabalhadoras dos serviços de limpeza”, 50% das pessoas inquiridas sente que a profissão as coloca em risco de contrair COVID-19 e 62% das trabalhadoras sentiram-se agitadas, ou facilmente alarmadas durante a pandemia.
Refere ainda o documento, que “os resultados deste projeto evidenciam um conjunto de dificuldades pré-existentes no setor dos serviços de limpeza que se socorre de trabalho intensivo, mas socialmente desvalorizado, e de mão de obra predominantemente do género feminino, cujo perfil sociodemográfico agrava os processos de precarização e os riscos a que estas trabalhadoras estão expostas, mais ainda em tempo de pandemia.”
Este estudo foi coordenado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com o apoio do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Teve financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto “Limpezas em tempo de pandemia: entre a precariedade e os riscos na saúde das trabalhadoras dos serviços de limpeza” (Apoio Especial Gender Research for COVID 19) e e´da responsabilidade de Isabel Dias (que coordenou), Alexandra Lopes, João Batista, José Azevedo, Pedro Norton, Ana Sofia Maia e Pedro Marques.
Vídeo 1 – Medidas de segurança antes do início do turno de trabalho
Vídeo 2 – Medidas de segurança durante o turno de trabalho
Vídeo 3 – Medidas de segurança depois de cada período de trabalho
Foto de Karolina Grabowska no Pexels.