Presidente da CIG destaca importância na avaliação do trabalho das mulheres autarcas
A Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género considera importante a avaliação qualitativa do trabalho das mulheres autarcas, até para que seja possível a “perceção da diferenciação positiva que as mulheres exercem nas autarquias locais.”. Sandra Ribeiro falava na sessão de abertura da videoconferência “Percursos de vida no poder local”, que decorreu no dia 22 de outubro e que debateu o percurso, as conquistas e as dificuldades, de cinco mulheres autarcas.
Para a Presidente da CIG, as autarquias desempenham um papel importantíssimo no desenvolvimento de políticas de ação local, pelo que a participação das mulheres deve ser encarada como uma mais-valia.
Apesar da importância da Lei da paridade, os “cargos executivos – as presidências – ainda não têm grande destaque e a vida política continua a ser vista pela sociedade como um mundo masculino”, destacou.
A CIG continua a analisar os dados acerca das candidaturas às autarquias e conclui-se que existe ainda uma grande discrepância entre mulheres e homens. Na verdade, “quatro distritos continuam sem nenhuma mulher como presidente de câmara”, destacou Sandra Ribeiro.
Participaram Carla Tavares, Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Filipa Roseta, ex-Vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Maria José Coelho, Vereadora da Câmara Municipal de Mangualde, Maria José Gamboa, Presidente da Junta de Freguesia de Canidelo e Mariliyn Zacarias, Vereadora da Câmara Municipal de Loulé.
Esta videoconferência foi promovida pela parceria do projeto “Rede de Autarquias para a Igualdade”, financiado pelo Programa EEA Grants Conciliação e Igualdade de Género, gerido pela CIG. Realizou-se no âmbito da comemoração do Dia Municipal para a Igualdade, e foi organizada pela associação Questão de Igualdade.