(Re)descobrir Natália Nunes
Na Biblioteca da CIG
Romancista, dramaturga, ensaísta, memorialista e tradutora (de Balzac, Tolstoi, entre outros), Natália Nunes (1921-2018) foi também bibliotecária-arquivista, dedicando a sua vida às palavras e aos documentos. Natália não se limitou a escrever, fez uso da formação que adquiriu em Coimbra, trabalhou nas Bibliotecas da Ajuda e Nacional, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e na Escola Superior de Belas-Artes, como bibliotecária, arquivista e conservadora. Também nesta vertente o seu trabalho foi reconhecido: em 1977, recebeu o Prémio da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD).
No passado dia 15 de fevereiro, a Assembleia da República aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte da escritora, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PS, numa sentida homenagem a uma mulher que dedicou parte da sua vida à resistência antifascista, durante os anos de ditadura. Foi membro da direção da Sociedade Portuguesa de Escritores, encerrada pela PIDE, em 1965, tendo publicado textos em revista emblemáticas como “Vértice”, “Seara Nova” ou “Colóquio/Letras”.
A sua obra literária está presente na Biblioteca da CIG – Biblioteca Madalena Barbosa -, de onde se destacam títulos como a “Assembleia de Mulheres” e “Ao Menos um Hipopótamo”.
Descubra as obras de Natália Nunes disponíveis na Biblioteca da CIG!