Programas de diversidade de fornecedores favorecem mulheres empreendedoras

Os programas para a «Diversidade de Fornecedores» destinam-se a aumentar a compra de produtos e serviços a fornecedores/as desfavorecidos/as, promovendo ativamente a inclusão de empresas detidas e geridas por mulheres, minorias e outros/as, nos circuitos dos mercados.

Estas práticas de diversificação de fornecedores começaram nos USA, como resposta do governo americano aos movimentos cívicos dos anos 70, que tinham o objetivo de corrigir disparidades de oportunidades relativamente a empresas sediadas naquele país e geridas (pelo menos a 51%) por afro-americanos/as, hispânicos/as (incluindo luso-americanos), veteranos de guerra, etc. A elegibilidade das empresas é certificada por entidades independentes, como a WEBNC – «Women’s Enterprise National Business Council» –, sendo uma realidade que as pequenas e médias empresas criam mais postos de trabalho que qualquer outro setor da economia americana.

Cerca de 97% das empresas da lista «Fortune 500» já aderiram a estas politicas, incluindo Walmart, General Motors, IBM, Toyota e Microsoft, em parte para demonstrar a sua responsabilidade social e para refletir a demografia dos seus clientes, maioritariamente mulheres. Ainda com pouca expressão na Europa (no entanto a UE patrocina o programa «Parcerias para Cadeias de Abastecimento Global» a fim de recrutar pequenos/as fornecedores/as), e nenhuma em Portugal, Maggie Berry (de WE Connect Europe) apresentou a campanha de auto-registo gratuito, na sessão Connect to Success, patrocinada pela Embaixada Americana, e ocorrida na Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa, no dia 15 de setembro 2014.

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