Apresentação do Mural «END FGM – Female Genital Mutilation» (1 jul., Largo do Intendente – Lisboa)
A Associação para o Planeamento da Família (APF) acaba de criar um mural de arte urbana (no Largo do Intendente) para partilha de causas sociais. A sua apresentação pública terá lugar no dia 1 de julho (16:00), com a presença dos artistas que o pintaram, e o testemunho de Aissato Djaló.
Dedicado às mulheres, em especial às sobreviventes de Mutilação Genital Feminina (MGF), o mural «END FGM» pretende contrariar a perceção de que essa é uma realidade distante, destacando os efeitos positivos que as migrações e o multiculturalismo podem ter em termos de mudança de mentalidades e comportamentos, com impacto alargado à prevenção junto das comunidades e populações em risco.
Estima-se que em todo o mundo 140 milhões de mulheres vivam com as consequências da MGF – Mutilação Genital Feminina. Na União Europeia, cerca de 500 mil meninas são sobreviventes desta prática, estando muitas mais em risco. O Parlamento português, em fevereiro 2014, aprovou a criminalização autónoma desta prática.
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